Oi gente!!! Muito obrigada pelos comentários e pelos selinhos! Eu amei!! Espero que gostem desse capítulo :)
Boa leitura!
Nicholas Narrando
Acordei sentindo minha coluna doer um pouco, pois estava muito inclinado encostado na cabeceira da cama. Miley estava dormindo calmamente com a cabeça apoiada em meu peito. Não sabia o que fazer. Como é que vou sair daqui? Tentei deixar a Miley do meu lado tirando-a de cima de mim, mas com calma pra não acordá-la, mas foi em vão. Ela acordou. Esfregou as mãos nos olhos com uma visível preguiça e olhou pra mim com os olhos quase fechados.
“Bom dia.” _ falou se espreguiçando. Apesar de ontem a noite não ser uma boa situação para Miles, ela pareceu que dormira muito bem.
“Bom dia.” _ falei sorrindo. _ “Você está melhor?”
“Uhum.” _ ela assentiu com um sorrisinho fechado. _ “Obrigada por me aturar ontem chorando.”
“Não, eu nem ligo. Quer dizer, eu não me importo de te escutar ou te consolar. Amigos não são só pra momento bons.”_ na hora ela abriu mais seu sorriso, me contagiando.
“Você é muito especial, sabia?”
“Não que isso.” _ balancei minha cabeça negativamente sentindo meu rosto corar.
“Pelo menos pra mim você é.” _ falou com sua voz doce. Abracei-a novamente sentindo meu coração acelerar quando envolvi meus braços em seu corpo.
“Você também é especial pra mim.”
De noite...
“Eu não acredito que você acabou com a nossa noite! Por que você tinha que ficar o tempo todo provocando esse idiota do Tom?” _ o clima de amizade e carinho de manhã se transformou em clima de briga graças à Miley.
“Por que ele me provocava! Ah Nick, deixa de ser chato também! Não quis estragar a noite só queria que o Tom me deixasse em paz, ou melhor, que deixar-nos em paz. Mas você não reconhece isso né?” _ Miley cruzou os braços.
“Fala sério Miley. Tudo bem, esnobar um pouco ele e tal. Mas tudo, TUDO o que você fazia era pra tentar irritar ele. Agente nem aproveitou a noite.”_Reclamei entrando no quarto junto com a Miley, enquanto ela fingia não ouvir.
“Ai me deixa! E, aliás, você não é meu marido falso pra se divertir comigo, e sim pra fazer o que EU quero! Esqueceu disso? E o que EU queria naquele momento é que me entendesse e que me ajudasse a me vingar dele. Então você não tem que me repreender em nada!” _ Pronto, aquela Miley irritante, chata e mandona está de volta. Sabia que tava bom de mais pra ser verdade ela tão boazinha e doce.
“Ok, Miley se é assim, não vai ter mais ‘você é especial’ pra lá e cá e esses carinhos falsos seus nem vai ter abracinho pra lá e pra cá também! Deixa de ser ridícula e se decida em ser profissional ou uma falsa que fica me falando que somos amigos.”_falei gritando com ela.
“Já estou decidida.” _ ela fez aquela cara de nojenta que tanto demorou pra aparecer.
“Ótimo.”
“Ótimo. Então o nosso relacionamento acabou.”
“É, acabou mesmo.” _ O que? Estávamos parecendo marido e mulher mesmo. Aquilo estava me assustando. Miley foi em direção ao corredor do quarto.
“Pra onde você vai?”
“Vou respirar um pouco. Não estou agüentando ficar aqui.” _ e entrou em um dos elevadores.
“Droga!” _ coloquei a mão na testa. Não queria a magoar, mas Miley me estressou. Peguei uma garrafinha de água que tinha no frigobar e depois de beber tudo fui pra varanda e vi Miley caminhando pela praia, cada vez mais longe do hotel. Tinha que pedir desculpas pra ela. Desci de elevador e logo em seguida saí correndo em direção a saída do hotel antes que a perdesse de vista. Cheguei à praia e vi ao longe seu delicado vestido branco. Cansado apenas tentei segui-la com o olhar andando normal até alcançá-la, que não seria muito difícil, pois ela andava lentamente segurando, ou melhor, pendurando suas sandálias entre os dedos das mãos. Ela foi até o mar e brincou um pouco os dedos na água. Fiquei parado a olhando de longe. O que ela está fazendo? Ela está... tirando o vestido? A maluca vai pular na água nessa hora numa praia quase deserta?!? O que ela quer? Se matar? Ela deixou seu vestido e sandálias na areia e foi mergulhar. Saí correndo em sua direção.
“Miley o que está fazendo? Saia já daí!” _ gritei. Ela se virou assustada pra mim.
“O que você está fazendo? Agora vai ficar me espionando tomar banho de roupa de baixo?” _ resmungou saindo da água.
“Por favor, Miley não quero mais discutir com você. Mas o que você tem na cabeça?”
“Eu só tava tentando esfriar a cabeça, não tem nada demais.” _ cruzou os braços.
“Não tem nada demais? Se não fosse por mim aqui, você estaria sozinha nessa praia. E se você se afogasse? Quem iria te salvar?”
“Eu sei nadar.” _ falou indiferente.
“Uma garota sozinha numa praia deserta, à noite e tomando banho no mar de calcinha e sutiã, para um tarado é como ganhar na loteria.”
“Nick, você está aqui, não me afoguei, não fui estuprada e estou inteira. Tudo ocorreu bem.” _ tentou arrancar o seu vestido da minha mão. _”Agora me dá a minha roupa.” _ brinquei com ela colocando minha mão pro alto pra ela não alcançar. _ “Me devolve!”
“Ué? Você não teve medo de ficar sozinha de roupa de baixo aqui? Por que você não volta pra lá do mesmo jeito?” _ seu olhar desafiador já me mostrou o que ela faria.
“Tudo bem.” _ ela deu de ombros e foi em direção de volta pro hotel.
“Eu tava brincando, Miley. Toma a sua roupa.” _ estendi pra ela.
“Não precisa não, obrigada. Está calor mesmo né?” _ ela continuou andando.
“Sério, Miley coloca a roupa.” _ comecei a me estressar de novo. Como ela consegue me tirar do sério com tanta facilidade?
“Não to afim.”
“Miley, qual o seu problema? Quer que os paparazzi vejam você desfilando seminua num lugar publico?”
“Pensa no lado bom: eles vão tirar foto de mim, vou fazer sucesso com o meu lingerie e vou ser convidada pra desfilar no desfile da Victória Secret. Seria bem legal não é mesmo?”
“Miley eu to falando sério. Eu só tava brincando com você. Os homens da cidade podem te ver assim.”
“Ué, você não me viu? O que impede deles verem também?”
“É diferente, Miley.”
“Como assim diferente?”
“Não há nada que não tenha visto antes.”
“Faça-me o favor Nicholas! Nem vem com essa história.”
“Por que você está agindo assim? Parece que não me ouve!” _ gritei num tom de voz extremamente irado.
“Porque não preciso ouvir você, já que fiz a escolha de deixar de ser ridícula e ser falsa com você falando que sou sua amiga! E parece mesmo que sou falsa? Eu não preciso fingir nada com ninguém sobre meus sentimentos. Se eu odeio alguém, falo na cara.” _ ela começou a tagarelar._ “Agora eu estou te odiando muito e...”_ eu a interrompi.
“Cala a boca!”
“Vem calar.” _ me desafiou. Cheguei perto dela já com intuito de calá-la e ela recuou pra trás. Corri até ela e a segurei pela cintura com um braço pra não fugir e com a outra mão a calei a boca.
“Calei.” _ seus olhos azuis estavam arregalados e Miley tentava gritar em vão, pois seus gritos ficavam abafados com a minha mão. Seu corpo levemente gelado por causa da água e da brisa da praia estava colado ao meu, provocando meu coração acelerar e um calor surreal percorrer dentro de mim. Fiquei a encarando ofegante (não sei por que o motivo) e soltei minha mão lentamente de seu rosto pra ver qual seria sua reação. E por incrível por pareça, foi nada. E continuava olhando nos meus olhos estática. Seus lábios que estavam levemente avermelhados, por conta da pressão e força de minha mão, chamaram minha atenção. Me aproximei de seu rosto ainda mais alternando meu olhar entre seus olhos e boca. Seu corpo tentador, seus lábios sedutores, seus incríveis olhos azuis, sua respiração falha... Tudo parecia ser feito pra me magnetizar a ela. Encostei levemente meus lábios nos seus. Senti Miley tentar respirar outra vez sem sucesso, mas eu pouco me importava aquele detalhe agora. Meus pensamentos, minha razões... Nada se passava em minha cabeça naquele momento. Minhas ações eram por extinto, ou alguma coisa que eu não compreendia, como se meu corpo não tivesse mais controle sobre mim. Tudo se voltava pra ela agora.
Miley Narrando
As palavras de Nick ecoavam em minha cabeça enquanto eu caminhava sobre a areia.
‘Ok, Miley se é assim, não vai ter mais ‘você é especial’ pra lá e cá e esses carinhos falsos seus nem vai ter abracinho pra lá e pra cá também! Deixa de ser ridícula e se decida em ser profissional ou uma falsa que fica me falando que somos amigos. ’
‘Ótimo. Então o nosso relacionamento acabou. ’
‘É, acabou mesmo. ’
Eu queria muito continuar sendo amiga dele. Em momento nenhum fingi algum sentimento pra ele. Nick foi o único que soube do meu segredo mais obscuro. Será que isso não era o suficiente pra ele entender que eu sentia alguma coisa por ele? Que aquela amizade não era falsa? Sei que talvez ele só tenha dito aquilo porque estava alterado, mas não sei... Será que ele ainda tem aquela imagem minha de garota egoísta e mimada? Esse é meu jeito, não posso fazer nada se sou rude às vezes, mas não queria ser falsa com ele, não com o Nick. Eu sentia algo especial, alguma coisa que nunca senti antes. Me sentia estranha quando fica com ele, mas eu gostava. E não quero perder esse afeto que tínhamos conquistado. Mas ao mesmo tempo ainda estava estressada não só com o Nicholas, mas com o Tom também. Olhei para aquele mar imenso, com som que me acalmava de uma forma única. Me aproximei e brinquei um pouco com água e percebi que a temperatura estava morna, de um modo totalmente convidativo. Já que não tinha ninguém por perto tirei meu vestido o deixando na areia junto com as minhas sandálias. Mergulhei na água. Aquele cheiro de sal, as ondas suaves que batiam na costa... Isso me fez relaxar um pouco. Até ouvir uma voz conhecida.
“Miley o que está fazendo? Saia já daí!” _ Nick gritou de uma forma autoritária. Meu estresse voltou. Eu odeio quando as pessoas falam comigo desse jeito.
“O que você está fazendo? Agora vai ficar me espionando tomar banho de roupa de baixo?”
“Por favor, Miley não quero mais discutir com você. Mas o que você tem na cabeça?”
“Eu só tava tentando esfriar a cabeça, não tem nada demais.” _ cruzei os braços sentindo um pouco de frio quando a brisa levemente gelada bateu em mim.
“Não tem nada demais? Se não fosse por mim aqui, você estaria sozinha nessa praia. E se você se afogasse? Quem iria te salvar?” _ por que ele se comporta como se fosse meu pai?
“Eu sei nadar.”
“Uma garota sozinha numa praia deserta, à noite e tomando banho no mar de calcinha e sutiã, para um tarado é como ganhar na loteria.”
“Nick, você está aqui, não me afoguei, não fui estuprada e estou inteira. Tudo correu bem.” _ tentei arrancar o vestido da mão dele já que eu estava sentindo frio e também pra ficar devidamente vestida na sua frente. _ “Agora me dá a minha roupa.” _ o palhaço tirou uma com minha cara levantando mais o vestido pra eu não alcançar. _ “Me devolve!”
“Ué? Você não teve medo de ficar sozinha de roupa de baixo aqui? Por que você não volta pra lá do mesmo jeito?” _ é assim que ele quer? Então ta.
“Tudo bem.” _ dei de ombros e segui meu caminho para o hotel desfilando.
“Eu tava brincando, Miley. Toma a sua roupa.” _ ele estendeu pra mim.
“Não precisa não, obrigada. Está calor mesmo né?” _ continuei andando.
“Sério, Miley coloca a roupa.” _ seu tom de voz começou a mudar novamente.
“Não to afim.”
“Miley, qual o seu problema? Quer que os paparazzi vejam você desfilando semi nua num lugar publico?”
“Pensa no lado bom: eles vão tirar foto de mim, vou fazer sucesso com o meu lingerie e vou ser convidada pra desfilar no desfile da Victória Secret. Seria bem legal não é mesmo?”
“Miley eu to falando sério. Eu só tava brincando com você. Os homens da cidade podem te ver assim.”
“Ué, você não me viu? O que impede deles verem também?”
“É diferente, Miley.”
“Como assim diferente?”
“Não há nada que não tenha visto antes.”
“Faça-me o favor Nicholas! Nem vem com essa história.”
“Por que você está agindo assim? Parece que não me ouve!” _ gritou extremamente nervoso comigo.
“Porque não preciso ouvir você, já que fiz a escolha de deixar de ser ridícula e ser falsa com você falando que sou sua amiga! E parece mesmo que sou falsa? Eu não preciso fingir nada com ninguém sobre meus sentimentos. Se eu odeio alguém, falo na cara.Agora eu estou te odiando muito e...”_ falei até ser interrompida por ele.
“Cala a boca!”
“Vem calar.” _ Eu o desafiei. Ninguém manda em mim. Está pensando que é quem? Ele se aproximou de mim pra me calar mesmo e recuei alguns passos. Até que ele correu até mim e pegou em minha cintura com certa força pra eu não fugir e calou a minha boca com uma de suas mãos.
Trilha Sonora:
“Calei.” _ sua voz saiu baixa e de uma forma absurdamente sedutora. Senti minhas pernas começarem a perder força. Tentei gritar pra ele me soltar, mas nada saia a não serem os meus gritos abafados com a sua mão que fortemente fazia pressão contra minha boca. Nossos corpos estavam colados o que fez minha respiração falhar como das outras vezes e até sentir os fortes batimentos cardíacos de Nick. Ele encarava meus olhos um pouco ofegante e logo em seguida soltou lentamente a sua mão do meu rosto. Senti um breve alívio. Em vez de gritar novamente ou empurrá-lo, ou alguma reação sensata depois daquela atrevida ação, eu apenas continuei olhando aqueles olhos castanhos tão intensos. Sentia seu olhar sobre meus lábios também e em seguida se aproximou mais de mim encostando seus lábios nos meus, o que fez meu coração acelerar mais ainda. Tentei encontrar ar, mas era praticamente impossível comigo naquele estado. A sua mão que me calara, agora estava apoiando minha nuca. Seu braço que apertava forte minha cintura contra seu corpo continuava do mesmo jeito. Fechei meus olhos embriagada com o seu perfume adentrando o meu nariz. Seus lábios se roçaram suavemente nos meus me provocando. Entrelacei meus dedos em seus cabelos perto da nuca e beijei sua boca de forma suave, mas de um jeito rápido e afobado não agüentando mais ficar sem sentir seu gosto. Quando senti nossas línguas se encontrarem senti uma breve tontura. Nossa, com um gesto tão simples eu pude ir à loucura? Sua mão quente acariciava minhas costas que estava gelada. Senti minha pele arrepiar-se por onde seu toque percorria. Nossas línguas moviam-se sincronizadas. Há essa hora eu já poderia vestir uma camisa de força, pois sentia flutuar no meio do espaço. Nosso beijo se intensificava a cada toque, a cada movimento, a cada segundo. Só me dei conta que ele estava deitado sobre mim na areia quando nós separamos nossos lábios pra poder respirar. Nós ficávamos nos encarando ainda em silêncio. Nenhum de nós dois tínhamos explicação pra isso. Ele começou a beijar minha boca novamente e desceu seus beijos pra minha nuca. Baixos e involuntários gemidos saiam de mim. Minhas mãos procuravam pela barra de sua camisa até achá-la e puxá-la pra cima. Nick percebeu minha dificuldade de despi-lo e tirou sua camisa e voltou a me beijar. Eu me sentia hipnotizada, sobrenaturalmente atraída e absurdamente louca. Era isso o que Nicholas me fez.
“...” _ ouvi alguém falar pra nós dois. Nick se afastou de mim e viu que era um guarda falando conosco. _ “...” _ nós não entediamos nada o que dissera, mas já sabíamos o que queria.
“Desculpe senhor.” _ Nicholas se levantou vestido sua camisa envergonhado.
“...” _ele continuava dando sermão em português. Me levantei rápido e coloquei meu vestido. Logo meu senso voltou ao normal, e fui pro hotel sem emitir nenhum som, ainda ‘anestesiada’. Nicholas vinha logo atrás. Não quis conversar com ele. Ainda estava tentando recapitular tudo o que acabara de acontecer.
Nicholas Narrando
Minha razão e senso voltaram logo depois que aquele guarda nos chamou atenção. Como pude fazer isso? Eu tinha prometido a mim mesmo que não me envolveria com mulher alguma até Aurora voltar pra mim. Uma parte de mim, a parte da minha razão, sentia-se culpado, tentando esquecer tudo o que aconteceu, e a outra parte, o meu corpo, gritava pela Miley. Caminhava lentamente até o hotel vendo Miles caminhar na frente olhando pra baixo. Chegamos ao quarto sem falar nada. Não sei com ela, mas eu preferia não falar nada com ela pra não agarrá-la de novo. Meu corpo ainda queimava por dentro só de lembrar de minutos atrás.
“Vou tomar banho.” _ sua fala saiu quase que um sussurro.
“Ok.” _ falei arrumando a roupa de cama pra por no chão como aquele dia. Não que quisesse ficar dormindo com Miley e é esse o problema, eu queria dormir, mais do que isso. Queria o corpo dela colado ao meu como na praia. Eu preferi me controlar. Não quero que Miley fique chateada comigo, e o principal: não podia quebrar minha promessa que estava quase destruída.
Minutos depois do banho ela se deitou e se cobriu sem dizer nada.
“Quer que apague as luzes?” _ perguntei antes de tomar banho.
“Aham.” _ sua voz saiu baixa de novo.
Apaguei a luz pra ela e fui em direção ao banheiro. Tentava parar de pensar no que aconteceu hoje no banho, mas era impossível. Mais eu tentava, mais as imagens se passavam em minha mente. Sua pele macia se arrepiando ao meu toque, seus lábios, seu cheiro doce... Cada mínino detalhe se passava na minha cabeça como se eu tivesse vivendo aquilo tudo de novo. Abri mais a torneira do chuveiro. O forte jato de água fria caia sobre minha cabeça, me fazendo ficar até um pouco sem ar, mas não ligava. E Aurora? Por mais que tentei esquecê-la, mas não tinha conseguido então eu já tinha me conformei e prossegui com minha promessa.
Flashback
“Nick, preciso falar uma coisa.” _ Aurora falou com certa cautela. Ela tentou disfarçar seu olhar triste fitando pra baixo. Mas eu já tinha percebido que havia algo errado.
“O que?”
“Hoje eu descobri que meus pais vão me colocar num internato na Inglaterra. Porque eles não querem que eu fique com você, como já sabe.”
“O que??!? Não eles não vão, não podem fazer isso. E eu?”
“Eu não sei. Já pensei em fugir, mas isso seria totalmente imaturo da nossa parte.” _ seus olhos se encheram de lágrimas. _ “Eu quero muito estar com você, mas eu não sei o que fazer.” _ suas lagrimas já caiam sobre seu rosto. Coloquei as mãos na cabeça pra me acalmar e pensar em alguma coisa, mas não conseguia.
“E se eu fosse pra Inglaterra também? Você me dá o dinheiro da passagem e te pago lá. Sei lá! Só sei que não vou conseguir ficar sem você.”
“Não dá. Eu vou amanhã e meu pai manipula o meu cartão de crédito agora. Eu te amo tanto.” _ ela falou chorando levantando meu rosto com as duas mãos pra me olhar nos olhos. _ “Mas eu prometo que vou voltar. Eu vou pensar em você em cada minuto que passar longe de você.”
“Eu prometo que vou esperar por você não importa o tempo que passar.” _ beijei a palma de uma dês suas mãos que estavam em meu rosto. _ “Eu não vou me envolver com mulher nenhuma até você voltar.”
“Por favor, Nick, não faça promessas que não vai conseguir cumprir.”
“Mas eu vou cumprir! Não acredita em mim?”
“Acredito. Só não quero que você sofra por minha causa.”
“Isso é o de menos, Aurora. Eu te amo, isso que importa.”
Flashback off
Fui dormir tentando sempre lembrar dessa cena. Precisava cumprir minha promessa.